Paço de Carnide

Parece que em Carnide parte dos restaurantes encerram à 3ªf. Depois de uma tentativa (falhada) de mesa no Galito sem reserva, passamos no Tó do Marisco só para ver o aspeto e ementa. O nariz torceu quando dei essa sugestão e, acabamos por ir para a zona velha de Carnide. Sem passarmos na Adega das Gravatas, dos restaurantes que vimos, o Paço de Carnide foi “aquele” que realmente nos cheirava a carninha grelhada (fica perto do coreto). Não estava cheíssimo, mas estava muito bem preenchido para um dia de semana útil… ”a crise não chegou a Carnide”! Só havia mesa para 5 “lá em baixo”, ou seja, na zona de fumadores. Passamos pela cozinha dos grelhados até lá chegar e cada empregado que passava por nós dava-nos o “boa noite”.

Ambiente quentinho e um pouco abafado, barulhento, mas simpático. Entradas na mesa: azeitonas verdes, queijo da serra (acho eu, aquele cor de laranja, sabem?), 3 pães, um pires com 2 manteigas, querú e paté de atum. De seguida chegam os nacos! Eu escolhi naco na pedra de porco preto (14.50€). Delicious! Quantidade certa, acompanhado de 3 molhos (mostarda e pimenta, cocktail e ketchup) e batatas fritas. Sangria tinta, mediana. Quanto à sobremesa uma fatia do melhor bolo de chocolate, a dividir J. Provei o bolo folhado com doce de ovos, bom mas demasiado doce… um descafeinado para acalmar os ânimos. Pagamos 21.5€, cada. Sugestão para jantar ou almoçar com grupos, em que não se queira gastar muito dinheiro. O empregado era atencioso e simpático (até nos tirou 2 fotografias em vez de uma :D).


Paço de Carnide

Rua Norte, Carnide, Lisboa
(Jantar com G, CS e M, Abril 2012)